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Putin ignora generais e Rússia fica dependente de voluntários e mercenários

O Instituto para o Estudo da Guerra acredita que o Presidente russo, Vladimir Putin, está a ignorar os altos comandos militares e é cada vez mais dependente de voluntários e mercenários para manter a invasão na Ucrânia. No seu mais recente relatório, o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), um 'think tank' com sede em Washington, diz ter provas de que as Forças Armadas russas estão a recorrer cada vez mais a voluntários e mercenários, em vez de unidades convencionais, como resultado de um difícil relacionamento entre o Kremlin e os seus generais. Esta situação estará a causar desconforto entre os altos comandos militares russos, que se sentem cada vez menos ouvidos pelo Presidente, em particular nesta fase do conflito, quando a Ucrânia procura a contra-ofensiva na região de Kharkiv. "O relacionamento difícil de Putin com o comando militar russo pode explicar, em parte, o foco crescente do Kremlin no recrutamento de voluntários

Por que a Rússia não quer a expansão da Otan para o leste

Depois que seu inimigo soviético ruiu, a Otan continuou crescendo. Até hoje se debate se essa expansão ajudou a garantir a paz ou constitui uma ameaça. Certo é que tem papel central nos ataques russos contra a Ucrânia. A discussão sobre papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) – aliança militar transatlântica fundada em 1949 especificamente para combater o império soviético na Europa – tem evoluído desde a dissolução da União Soviética, em 1991. Na época, muitos especialistas em política externa instaram os líderes ocidentais triunfantes para que estabelecessem uma nova estrutura de segurança a fim de redefinir as relações com a Rússia, que herdou as ruínas da União da Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). O Ocidente "tinha todas as cartas na mão em 1990-1991", diz Dan Plesch, professor de diplomacia da Faculdade de Estudos Orientais e Africanos (Soas) da Universidade de Londres, à DW. "A União Soviética conseguiu um fim [relativamente] pacífico do i