As autoridades encerraram o processo de buscas por Nuno Batista.
A Polícia Marítima, a PSP, a Polícia Judiciária (PJ), a família, os amigos e os fãs presumem, mesmo sem corpo, que o cidadão Nuno Alexandre Oliveira Batista, de 40 anos – o homem que na última década se mascarou de Zé do Pipo e se tornou um cantor pimba muito popular – se suicidou, atirando-se, ou caindo inadvertidamente ao mar, há dois meses e meio. E se não foi isso que realmente aconteceu? Isso ninguém – literalmente ninguém – ainda ponderou.
Pais de Zé do Pipo dizem que “ele fez tudo ao pormenor para desaparecer”
Zé do Pipo está desaparecido desde o dia 5 de novembro, depois de ter saído de casa, dizendo que ia ao banco… mas nunca mais regressou a casa. O seu carro foi encontrado, pelos pais, junto à praia do Portinho da Areia, em Peniche… E não têm muita esperança de voltar a reencontrar o filho, Luís Martins, que encarnou durante muitos anos o cantor Zé do Pipo. Em entrevista a Manuel Luís Goucha, Carlos e Rosa, pais de Zé do Pipo, contam pormenores sobre a doença do filho, que tinha bipolaridade e depressão.
"Ainda alimentam esperanças de que o vosso filho esteja vivo?", pergunta Goucha. "Não! Não derivado à doença que ele tinha, à bipolaridade muito avançada, derivado a certas coisas que ele recorreu para ver as marés, chegou a dizer ao psiquiatra que faria o que nós temos no pensamento", explica o pai do cantor.
O 11 de setembro português ocorreu há 37 anos na linha ferroviária da Beira Alta, em Alcafache, no concelho de Mangualde, distrito de Viseu. Foi o mais trágico acidente ferroviário português, provocando a morte a 49 pessoas. No entanto, 64 passageiros continuam ainda hoje dados como desaparecidos. O serviço regional 1324, com paragem em todas as estações e apeadeiros, chegou à estação de Mangualde, onde deveria permanecer até fazer o cruzamento com o Internacional. No entanto, e não obstante o facto de se terem dado ordens para que a prioridade na circulação fosse atribuída ao serviço internacional, o regional continuou viagem, estimando que o atraso na marcha do Internacional fosse suficiente para a chegada à estação de Nelas, onde, então, se poderia fazer o cruzamento. O outro serviço estava a circular com um atraso menor do que o esperado; considerando, erroneamente, que a via estava livre até à estação de Mangualde, também continuou viagem. Após a partida,
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